Mas por estes dias do novembro que passou, tive um domingo incrível a tarde. Um domingo solitário. Pude assistir exposições de fotografias, de gravuras, uma relacionadas a um poeta, um curtametragem, além de uma feira de novas ideias.
Sei que as impressões foram tão "fortes" comigo que, quando dei por conta, eu andava pela rua segurando os papéis que saí recolhendo sobre as exposições contra o peito, cabeça inclinada, olhar baixo, como que me "defendendo" de tanta coisa. Foi como uma resposta do corpo.
É uma sensação diferente, mas bacana. O fato é que as postagens que vem a seguir são relacionadas a este dia.
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Passando pela rua em um fim de tarde eu vi um palco grande e uma tenda onde algumas pessoas estavam sentadas em cadeiras de plástico na outra ponta. Vou em direção a tenda e tenho uma surpresa. Um recital de poesias do Manuel Bandeira.
A ideia geral da coisa poderia ser bastante legal, se o infeliz que programou o recital tivesse percebido que o horário do danado bateria com a passagem de som. Poderia divagar aqui e aproveitar o clichê e dizer bonitinho que alguns trechos encaixaram perfeitamente aos versos. Entretanto, não foi o que aconteceu e acabou prejudicando mortalmente o recital.
Na saída, uma dúvida acabou perdurando: será que se fosse algo intencional, combinaria?