quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Elvis e Madona

Assisti este filme hoje, da história de amor entre uma lésbica e um travesti.
É algo como uma comédia romântica com personagens pouco ortodoxos. História simples, passagens engraçadas, com algum drama e um desfecho bonito no final.
O que eu queria deixar registrado é que eu tive a impressão de que a maior parte do pessoal que estava presente no cinema esperava uma história pesada, com preconceito latente, brigas e se surpreendeu com uma história engraçada e dinâmica. Talvez até um pouco de preconceito mesmo, como se a história só tivesse que seguir este caminho.
Mas o humor e a leveza surpreenderam

sábado, 2 de junho de 2012

Prerrogativas das boas intenções

Já comentei aqui que tenho como referência primordial com as intenções que as coisas são ditas antes da mensagem em si. A partir do momento que se tem conhecimento suficiente sobre alguém para perceber o que estava por trás do que foi dito, deve-se dar as devidas ponderações.

Por mais óbvio que isso possa parecer, esta regrinha é frequentemente esquecida e o resultado disso são desavenças em questões que claramente poderiam ser resolvidas discutindo e corrigindo o ruído que há na comunicação.

Daí que surge um conceito que julgo importante, a prerrogativa das boas intenções. Por esta idéia, considera-se que, caso determinado ser tenha dito ou feito algo que não tenha caído bem e atingido direta ou indiretamente a ti, a consideração imediata é considerar que a intenção não era nociva.

Antes de discordar, vamos colocar alguns pregos pra pendurar o quadro:

1) Não é qualquer pessoa e, pasmén, não necessariamente amigos. Para gozar deste direito, é necessário que se consiga enxergar a alma transparente do beneficiário, às vezes são pessoas que você nem tem tanto contato assim.

2) Não é sinônimo de perdoar qualquer coisa, de ser excessivamente benevolente ou qualquer indicação de casos extremos. Estes devem ser avaliados à parte. É um conceito médio para pessoas específicas.

3) A consideração é apenas inicial e normalmente merece uma investigação para confirmar as impressões. Posturas mais agressivas tendem a perder o equilíbrio.

A idéia é tomar uma postura inicial mais amistosa, tentar entender o que se passa no cérebro alheio e não fazer um atraso, uma frase dita, uma atitude tomada ou outra atitude questionável, modificar uma impressão mais forte que você tenha sobre a pessoa. A abordagem factual ou de frases literais, pura e simples é pobre. A referência básica pra alguém é o seu conjunto de valores e princípios, é o que deve se tomar como referência.

Normalmente dá certo.