Existe limite pra arte? Vira e mexe aparecem casos que põem esta pergunta em voga, seja por questões éticas, morais ou até questionando a falta de sentido do que está sendo exposto.
Observem a série abaixo, chamada "os inimigos" de Gil Vicente. Nela, ele ameaça figuras famosas e representativas, que por sua vez ficam sem posição de defesa. Seria uma "resposta" a estas figuras, que deixam o cidadão sem defesa para desmandar tomando decisões questionáveis.
Estes quadros, até segunda ordem, serão expostos na bienal de São Paulo. Até segunda ordem porque talvez o ministério público proíba, por incitação a violência.
Será que é pra tanto? É uma questão que envolve princípios básicos do ser humano e definições que na discussão básica podem ser relativizados, o que gera uma polêmica danada. Pude ver gente afirmando que era coisa de extremo mau gosto até pessoas que se viam no lugar do artista.
Bem, espiem
:D
FHC
Lula
Eduardo Campos (Governador de Pernambuco)
3 comentários:
Uia, Eduardo Campos tá bem novinho ali.
Acho que tem limites sim. Mas arte é uma coisa tão delicado, que as pessoas têm medo de criticar pra não "passar vergonha de não estar entendendo nada".
O caso dos urubos levanta a discussão de novo. Me lembro da Bienal que teve (agora não me lembro aonde) que o "artista" deixou um cachorro definhar de fome e sede em plena exposição. Daí não há jusficativa que dê conta pra um absurdo desses.
A arte precisa de contexto (mas não pode se prender a ele), você explicando a intenção do Eduardo torna até possível aceitar os desenhos dele, no entanto, até que ponto isso agrega? Seria essa a reação correta?
=**
Achei de um bom humor fantástico...rs É totalmente expressiva da nossa condição de encurralados, frente a tantas arbitrariedades cometidas impunemente, diga-se de passagem. Não temos a quem recorrer. A quem vamos reclamar do Papa?!
Gorette
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