domingo, 26 de setembro de 2010

Limites da arte

Existe limite pra arte? Vira e mexe aparecem casos que põem esta pergunta em voga, seja por questões éticas, morais ou até questionando a falta de sentido do que está sendo exposto.

Observem a série abaixo, chamada "os inimigos" de Gil Vicente. Nela, ele ameaça figuras famosas e representativas, que por sua vez ficam sem posição de defesa. Seria uma "resposta" a estas figuras, que deixam o cidadão sem defesa para desmandar tomando decisões questionáveis.

Estes quadros, até segunda ordem, serão expostos na bienal de São Paulo. Até segunda ordem porque talvez o ministério público proíba, por incitação a violência.

Será que é pra tanto? É uma questão que envolve princípios básicos do ser humano e definições que na discussão básica podem ser relativizados, o que gera uma polêmica danada. Pude ver gente afirmando que era coisa de extremo mau gosto até pessoas que se viam no lugar do artista.

Bem, espiem
:D

FHC

Lula

Papa Bento XVI

Kofi Annan (Ex secretário-geral da ONU)


Jarbas Vasconcelos (Ex-Governador de Pernambuco)

Rainha Elizabeth II


Eduardo Campos (Governador de Pernambuco)


George W. Bush

Ariel Sharon (ex primeiro ministro Israelense, hoje vive em estado vegetativo)



3 comentários:

Marina disse...

Uia, Eduardo Campos tá bem novinho ali.

Daiany Maia disse...

Acho que tem limites sim. Mas arte é uma coisa tão delicado, que as pessoas têm medo de criticar pra não "passar vergonha de não estar entendendo nada".

O caso dos urubos levanta a discussão de novo. Me lembro da Bienal que teve (agora não me lembro aonde) que o "artista" deixou um cachorro definhar de fome e sede em plena exposição. Daí não há jusficativa que dê conta pra um absurdo desses.

A arte precisa de contexto (mas não pode se prender a ele), você explicando a intenção do Eduardo torna até possível aceitar os desenhos dele, no entanto, até que ponto isso agrega? Seria essa a reação correta?

=**

Anônimo disse...

Achei de um bom humor fantástico...rs É totalmente expressiva da nossa condição de encurralados, frente a tantas arbitrariedades cometidas impunemente, diga-se de passagem. Não temos a quem recorrer. A quem vamos reclamar do Papa?!

Gorette