Ferreira Gullar, o homem do poema sujo, daqueles que rompem com as formas pré-estabelecidas da poesia, está entre os meus favoritos. Acho que o poema abaixo nem representa muito a obra dele, mas eu acho bem bacana
Nasce o poeta
6
A manhã apaga
as perguntas da noite
as coisas são claras
as coisas são sólidas
o mundo se explica
só por existir
a memória dorme
o presente ri
Bem, este é deveria ser o último da série, mas acabou vindo mais por aí.
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