Tomou-se tomada a melhor decisão. Pelos critérios de racionalidade até então, não havia outra alternativa melhor.
Mas vejamos...
Será que havia tempo e informações necessárias pra tomar a decisão?
Será que o tomador de decisão tinha capacidade intelectual (eufemismo!?) e de percepção suficientes para avaliar e sentir as nuances?
E quanto aos viéses de pensamento, será que foi possível desligar deles?
Talvez, com alguma destas dimensões enriquecidas, fosse possível tomar uma decisão melhor dentro do nosso conjunto de valores ou otimizando os resultados. Por isso dá pra chegar a uma conclusão curiosa. Destoando um tanto da ótica iluminista e talvez do senso comum, a racionalidade em uma tomada de decisão é restritiva e sua utilização exige cuidado, já que é pior demover uma "boa ideia racionalmente adotada". As opções e critérios tomados são subgrupo de um espaço de opções que a racionalidade do indivíduo impõe.
A partir do momento que se confronta com novas ideias, perspectivas, informações, diminui o abismo que é a nossa restrição de racionalidade.
Estou lendo um livro pra faculdade que mapeia o processo decisório cognitivo sob um monte de perspectiva. Acho que volto a escrever sobre depois
Um comentário:
a tal da "racionalidade limitada"
li em algum livro de adm, mas tratei de esquecer tudinho, pra limitar mais ainda minha limitação!
há!
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