Apesar das eleições só acontecerem daqui a alguns meses e as discussões políticas estarem ofuscadas pela copa do mundo que já está em cima, já começo a receber de maneira ainda tímida argumentos pró e contra os candidatos dos principais partidos que disputam a eleição. Vou antecipar algumas percepções minhas
Não sou de direita, nem de esquerda e acho esta divisão (e a maioria das que surgem) boba. Creio que o partidarista médio acaba cego pela vontade de que o seu querido vença, usando despretensiosamente (ou não) diversos sofismas a fim de confirmar sua posição. Também não componho o grupo de analfabetos políticos de Brecth [http://www.youtube.com/watch?v=2RwJemF_9tY]. Numa escala de menor rigidez, eu concordo com o que o grande “Bertoldo Brecha” falou.
O formato de eleições proporcionais no Brasil é bastante questionável. Só funcionaria se os partidos tivessem uma identidade fundamentada, o que não é o caso. Aliás, que partido mais sem identidade do que o maior de todos, PMDB? Mas sendo do jeito que é, acho importante a pluralidade de informações comparado ao bipartidarismo norte-americano
Já precisei estudar técnicas de votação. Sendo pragmático, no primeiro turno, não existe o não votar. Votos brancos e nulos beneficiam quem estar na frente. Portanto, o voto branco deve ter um significado de indiferença na escolha. Por outro lado, votar no candidato significa apenas que você o julga o melhor (ou menos pior) sob determinada circunstância. Do ponto de vista técnico, vale a pena votar caso você veja um diferencial positivo por menor que seja.
Por hora é isso
2 comentários:
Esse será meu primeiro ano de votação e eu nem me interessei em procurar saber de nada sobre isso. Acho que não curto política de jeito nenhum.
Onde havia "O formato de eleições proporcionais no Brasil", eu li "O formato de eleições PROMOCIONAIS no Brasil".
Ato falho sim, mas nem tão falho porque tenho toda a consciência de que as ideologias políticas aqui estão numa prateleira, sempre em promoção. A melhor proopaganda sempre vence.
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