Os anarquistas acreditam no desenvolvimento heterodoxo do pensamento e do ideário libertário como um todo, não idolatrando nem privilegiando qualquer escritor ou teórico desta vertente de estudos. George Woodcock descreve com aptidão esse posicionamento libertário:
“Toda a posição do anarquismo é completamente diferente de qualquer outro movimento socialista autoritário. Ela tolera variações e rejeita a idéia de gurus políticos ou religiosos. Não existe um profeta fundador a quem todos devam seguir. Os anarquistas respeitam seus mestres, mas não os reverenciam, e o que distingue qualquer boa compilação que pretenda representar o pensamento anarquista é a liberdade doutrinária com que os autores desenvolveram idéias próprias de forma original e desinibida.”
Anarquismo não é doutrina, não é religião, portanto não reverencia nenhuma espécie de livros ou obras culturais, nem linhas metodológicas rígidas, o que o definiria infantilmente enquanto ciência constituída. As obras concernentes ao anarquismo são, no máximo, fontes de experiências delimitadas histórica e conjunturalmente, passíveis de infinitas adaptações e interpretações pessoais.
Em síntese, o anarquismo é convencionado entre os libertários como sendo a emergência de um sentimento puro, sob o qual cada adepto deve desenvolver dentro de si mesmo o seu próprio instrumental intelectual para legitimá-lo e, mais do que isso, potencializá-lo abstracional e concretamente
Fonte: wikipédia, verbete sobre anarquia. Uma de minhas origens
Eu sempre citei isso, mas não sabia que tinha nome
3 comentários:
Deixa ver se entendi: anarquismo é ter suas próprias idéias, apoiadas apenas ligeiramente sobre alguns conceitos? Se for isso, sou anarquista. Huahaau!
Beijos!
zombeteira :P
:*
A regra é: não há regras, simples assim!
Com essa filosofia e com o respeito aperando acima de todas as atitudes eu não vejo problema algum no anarquismo, pelo contrário, adoraria viver em uma sociedade assim...
Postar um comentário