segunda-feira, 28 de junho de 2010

A Razão é suficiente?

Imagine que haja uma decisão complexa a se tomar e faz-se um opção racional sobre uma alternativa.
Tomou-se tomada a melhor decisão. Pelos critérios de racionalidade até então, não havia outra alternativa melhor.

Mas vejamos...
Será que havia tempo e informações necessárias pra tomar a decisão?
Será que o tomador de decisão tinha capacidade intelectual (eufemismo!?) e de percepção suficientes para avaliar e sentir as nuances?
E quanto aos viéses de pensamento, será que foi possível desligar deles?

Talvez, com alguma destas dimensões enriquecidas, fosse possível tomar uma decisão melhor dentro do nosso conjunto de valores ou otimizando os resultados. Por isso dá pra chegar a uma conclusão curiosa. Destoando um tanto da ótica iluminista e talvez do senso comum, a racionalidade em uma tomada de decisão é restritiva e sua utilização exige cuidado, já que é pior demover uma "boa ideia racionalmente adotada". As opções e critérios tomados são subgrupo de um espaço de opções que a racionalidade do indivíduo impõe.

A partir do momento que se confronta com novas ideias, perspectivas, informações, diminui o abismo que é a nossa restrição de racionalidade.

Estou lendo um livro pra faculdade que mapeia o processo decisório cognitivo sob um monte de perspectiva. Acho que volto a escrever sobre depois

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Politicaria I - Percepções iniciais

Apesar das eleições só acontecerem daqui a alguns meses e as discussões políticas estarem ofuscadas pela copa do mundo que já está em cima, já começo a receber de maneira ainda tímida argumentos pró e contra os candidatos dos principais partidos que disputam a eleição. Vou antecipar algumas percepções minhas

Não sou de direita, nem de esquerda e acho esta divisão (e a maioria das que surgem) boba. Creio que o partidarista médio acaba cego pela vontade de que o seu querido vença, usando despretensiosamente (ou não) diversos sofismas a fim de confirmar sua posição. Também não componho o grupo de analfabetos políticos de Brecth [http://www.youtube.com/watch?v=2RwJemF_9tY]. Numa escala de menor rigidez, eu concordo com o que o grande “Bertoldo Brecha” falou.

O formato de eleições proporcionais no Brasil é bastante questionável. Só funcionaria se os partidos tivessem uma identidade fundamentada, o que não é o caso. Aliás, que partido mais sem identidade do que o maior de todos, PMDB? Mas sendo do jeito que é, acho importante a pluralidade de informações comparado ao bipartidarismo norte-americano

Já precisei estudar técnicas de votação. Sendo pragmático, no primeiro turno, não existe o não votar. Votos brancos e nulos beneficiam quem estar na frente. Portanto, o voto branco deve ter um significado de indiferença na escolha. Por outro lado, votar no candidato significa apenas que você o julga o melhor (ou menos pior) sob determinada circunstância. Do ponto de vista técnico, vale a pena votar caso você veja um diferencial positivo por menor que seja.

Por hora é isso

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Mães

Hora do almoço, espiava um joguinho na televisão. Minha mãe aparece e aproveito pra fazer uma perguntinha:
- Mãe, a senhora sabe me dizer quem tá jogando?
- Deixa eu ver. Diz minha mãe concentrada.
A imagem no momento era esta:



-Hmm ... É Espanha e... hmm.. Espanha e Portugal?
Minha mãe acertou o Portugal, mas de onde ela havia tirado a Espanha?
Só digo uma coisa, minha mãe teve uma baita imaginação. Quem souber ganha um doce.

* Atualizado em 23:49 do dia 10/06